15 de janeiro de 2010

"Sem últimas esperanças. Temos esperanças novinhas em folha, todos os dias."

Faz um bom tempo que passei por aqui, abandonei o blog por falta de inspiração mesmo, mais no momento preciso desabafar um pouco, demonstrar o que estou sentindo, como estão os meus dias, minha vida...

O ano de 2010 pra mim não começou ainda, não tem aquela história de que o ano só começa depois do carnaval? Pois bem, pra mim só a partir de 18 de fevereiro, rs. Pretendo procurar um novo emprego onde eu possa me restabelecer, fazer minha faculdade, ser mais amável, afável, responsável.

Só que antes disso tudo começar, vou dizer como tem sido meus dias.

Nostalgia: descreve uma sensação de saudades de um tempo vivido, freqüentemente idealizado e irreal.’ É isso, tenho sentido saudade de tudo e de todos. Dos amigos antigos, dos novos, de Salvador (uma cidade que me faz muito bem) e principalmente das pessoas que lá estão. Ando tão a flor da pele, que choro praticamente por tudo seja dor, alegria, saudade... tudo me comove!!!

Minha casa ultimamente é só alegria, é parente que não acaba mais, hoje conseguimos reunir as 5 netas dos meus pais, isso acontece uma vez no ano: duas moram em BH, duas aqui em Conquista e outra em uma cidade aqui perto. A casa fica mais alegre, criança traz uma alegria tamanha né? E elas são lindas, inteligentes, especiais, bagunceiras...

‘Meu carnaval jamais será o mesmo sem vocês...’ E isso tem mexido comigo. Tenho lembrado do meu carnaval de 2009 todos os dias, de como foi bom viver e ver meu EVA tão lindo em Barra/Ondina e no Campo Grande, da Feijoada de Toreba que foi tão boa e divertida, de Ivetona descendo a Barra/Ondina linda de azul, parecendo Yemanjá, abençoada. Além disso, os encontros, os reencontros, os abraços, os olhares, nossa alegria, nossa coletividade, compartilhamos tudo, emoção, música e amor. É imprescindível, inexplicável e fico aqui pensando como será esse ano sem tudo isso e sinto, sinto muito mesmo a todas as pessoas que de alguma forma ou de outra, estão desejando minha companhia, meu abraço, ou o primeiro abraço. Mais é preciso ter paciência, e deixar levar, só não posso impedir de deixar as lágrimas rolarem, porque tenho uma sensibilidade tamanha, muito amor no coração, muito carinho, muita alegria e não posso me deixar levar.

Se alguém souber por onde andam minha alma, minha sensatez e minhas vontades, por favor, me avisa? É que eu preciso dessas coisas para saber de outras e pra continuar... É só pedir pra elas voltarem, mesmo que forçadamente. Eu só preciso do meu eixo central funcionando... sobre as outras coisas a gente aprende a conviver, seja com a falta, seja com a presença... Eu preciso daquela coisa do caminho in e não off sabe, eu preciso da minha essência resgatada.

Eu sei que algumas coisas nunca deixarão de existir. Eu sei que essa minha inquietude é parte de mim. Só que eu preciso de paz por um tempo, mesmo que seja breve, mesmo que se assemelhe a ilusão. Dá pra se perder de várias coisas, só não sei mais ficar sem me encontrar... É que eu já não tenho todo tempo do mundo!

Com carinho... [ Berkciara ]

Um comentário:

Vitor Andrade disse...

O grande interessante da vida é a mutalidade das coisas. De repente, o céu de azul ficou cinza, em frações de segundos. E novamente fica azul. É o grande barato inspirador. Os poetas talvez percebam mais, mas estamos sempre sujeitos a tudo. Quanto tudo ao que aparentemente esta perdido, olhe pra dentro. "Se respeitar na sua força e fé, se olhar bem fundo até o dedão do pé." Sábio Gonzaguinha ao dizer isso.
É uma viagem interna, e de repente, a mágica se apresenta,e tudo reaparece, até nos pregar outra peça, e sumir de novo. Ciclos existem!
Amo você, e se ache!