18 de julho de 2012

Das intenções mais bonitas

Por um mundo com mais palavras bonitas, doces e menos arrogantes.
Por um mundo com mais chocolates, cheiro de café no fim da tarde e um perfume doce como forma de identificação.
Por um mundo com mais sorrisos no rosto, e menos cara fechada pra vida.
Por um mundo onde a gente possa aproveitar mais os dias de sol e curtir os dias de chuva com mais livros e um edredom para esquentar.
Por um mundo onde possamos dizer “eu te amo” ouvindo resposta, mas que seja de coração, sem travar a palavra amor.
Por um mundo com mais olho no olho e abraço apertado até sentir o pulsar do coração.
Por um mundo onde o respeito espante o preconceito.
Por um mundo com mais sorvete e pizza, e menos culpa na consciência.
Por um mundo com mais músicas, livros e filmes.
Por um mundo com mais presença e menos saudade.
Por um mundo com você aqui, pertinho de mim.

[...]

Confesso que já tive dores insuportáveis em meu peito, aquelas que te fazem chorar feito criança desesperada por perder seu brinquedo favorito. Mas a alma se lava e logo depois tudo fica bem. Você se acostuma a passar por isso e parece até já saber a ordem. Mas, por uma esperança, você nunca deixa de tentar. Não é a questão de “quem sabe um dia dê certo toda essa busca”, mas sim a certeza de que você vai encontrar.
Você vai se descobrindo, se encontrando, vendo que você seria capaz de fazer tantas coisas das quais nem sua coragem sabia. Então por que se sentir um fracassado? Eu não tive medo de buscar. Aliás o medo nunca foi meu companheiro em relação a isso. Não existe meio termo, gosto da certeza de onde eu possa me sentir seguro (mesmo sentindo sem certeza). Mas agora se foi, e eu geralmente não volto atrás.
Por que insistir em algo que eu nunca tive respostas? Foram perdidos muitos momentos que poderiam ter sido únicos, muitas oportunidades de estarmos juntos, muitas palavras que foram caladas pelos seus gritos. Eu vou viver com a minha certeza de que o meu melhor estava aqui pra você. Mas por sua constante insistência no banal, você nunca viu e talvez nem mesmo acreditou. Não é um lamento é apenas a minha verdade que você nunca parou pra ouvir…  (Erick Lebart)

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