5 de novembro de 2008


Como se não bastasse, você não veio
O mais impossível era esse encontro
Talvez você quisesse curtir sua privacidade
Talvez existissem outras prioridades
E porque você não veio eu não sei
Tinha a esperança que irias procurar-me,
Que loucura…
Esperei por um sinal teu
Um simples gesto
Por um leve sorriso
Esperei expressões encantadas
Olhares que se falam e que silenciam as palavras
Aguardei a sublimidade de uma afeição sincera,
por um beijo encantado que eternizasse
aquele momento
Te esperei embrenhando-me nas páginas
dos livros que devorei
Por algo que pudesse devolver-me a esperança.
Como precisei sentir a tua presença
Creio que fui invadida pelo desejo
de fazer amor contigo.
Como esperei…
Eu, bebendo lentamente goles de bebidas
que eu odiei. 
Fiquei tonta, mas te esperei
Guardo-te e exponho-te quando o meu corpo pedir
Como esperei desesperadamente por ti!
No fim... 
Já sem forças, já sem alma,
levantei-me, morrendo de sono
Acreditando que tudo foi em vão
E aqui abraçada a mim mesma
tenho saudades, tenho vontades
{então te espero}

2 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns!
Encontrei seu blog por acaso e adorei tudo o q li.
Continue escrevendo assim...
lágrimas me brotam dos olhos agora.

Anônimo disse...

“Olhares que se falam e que silenciam as palavras”
(Uau! Perfeito.)

Meu olhar sente prazer a cada leitura.
O coração admirado entende cada uma.
Como eu gosto desse blog!
Adoro!

Um leve sorriso e um beijo.