
Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais - por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia – qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido. Eu prefiro viver a ilusão do quase, quando estou "quase" certa que desistindo naquele momento vou levar comigo uma coisa bonita. Quando eu "quase" tenho certeza que insistir naquilo vai me fazer sofrer, que insistir em algo ou alguém pode não terminar da melhor maneira, que pode não ser do jeito que eu queria que fosse. Eu prefiro viver com a incerteza de poder ter dado certo, que com a certeza de ter acabado em dor. Talvez loucura, medo, eu diria covardia, loucura... quem sabe.
2 comentários:
Berk quando eu digo que seus pensamentos me lembram minha vida, é a mais pura verdade. Parece que você sabe exatamente o que esta acontecendo e ai escreve algo que realmente toca meu coração e me faz refletir!. Seu blog não tem só a função de nos inspirar a fazer poesias, versos ou pensamentos mas também de refletir. Eu adoro muito tudo isso daqui! Continua viu?! Sra. FODASTICA!! :D
“– qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê.”
É bom guardar as fases boas da nossa vida,e melhor ainda é saber que as boas lembranças permanecem conosco pra sempre.
♥
Ah!Concordo plenamente com a May!
...Tb nos faz refletir.
Continua mesmo!
=)
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