“Sentia frio.Não estava frio lá fora mas ela precisava de mais calor.Arrumou alguns troncos de azinho na grelha da lareira. Arrumou-os como quem arruma idéias desalinhadas,esperando que lhe surja uma idéia brilhante.Juntou acendalhas e ateou o lume. Atirou-se no sofá em frente da lareira.Ficou mergulhada nas almofadas que tombaram ao acaso. Fitou o lume que ardia em pleno regozijo,consumindo os pedaços de lenha.Hipnotizada com as chamas esqueceu tudo. maginou formas e fantasmas coloridos bailando em torno dos troncos.Este pequeno fogo fascinava-a.Sonhando,foi sentindo menos frio.Os fantasmas alaranjados das chamas aqueceram-na.Fechou os olhos num momento de paz.Voltou a si.Levantou-se e dirigiu-se às garrafas de cristal semi-cheias de líquidos coloridos.Pegou numa delas.Tinha algo transparente e acastanhado.Deitou um pouco num balão.Levou-o aos lábios e fez uma ligeira careta.Sorriu e de novo levou o copo à boca.Sentia agora o calor do conforto.Voltou ao sofá, desta vez sem cair nele,ajeitando-se de uma forma elegante.Fitou novamente o lume que ardia.Ouviu o crepitar da lenha.Sentiu-se calma e quase feliz.Algo lhe disse ao coração que não era dele que tinha saudades.Afinal,só tinha saudades do Amor.” (Maria Souza)
Um comentário:
“Sentia frio.Não estava frio lá fora mas ela precisava de mais calor.Arrumou alguns troncos de azinho na grelha da lareira. Arrumou-os como quem arruma idéias desalinhadas,esperando que lhe surja uma idéia brilhante.Juntou acendalhas e ateou o lume. Atirou-se no sofá em frente da lareira.Ficou mergulhada nas almofadas que tombaram ao acaso. Fitou o lume que ardia em pleno regozijo,consumindo os pedaços de lenha.Hipnotizada com as chamas esqueceu tudo. maginou formas e fantasmas coloridos bailando em torno dos troncos.Este pequeno fogo fascinava-a.Sonhando,foi sentindo menos frio.Os fantasmas alaranjados das chamas aqueceram-na.Fechou os olhos num momento de paz.Voltou a si.Levantou-se e dirigiu-se às garrafas de cristal semi-cheias de líquidos coloridos.Pegou numa delas.Tinha algo transparente e acastanhado.Deitou um pouco num balão.Levou-o aos lábios e fez uma ligeira careta.Sorriu e de novo levou o copo à boca.Sentia agora o calor do conforto.Voltou ao sofá, desta vez sem cair nele,ajeitando-se de uma forma elegante.Fitou novamente o lume que ardia.Ouviu o crepitar da lenha.Sentiu-se calma e quase feliz.Algo lhe disse ao coração que não era dele que tinha saudades.Afinal,só tinha saudades do Amor.”
(Maria Souza)
Postar um comentário