São muitos os caminhos a trilhar. Às vezes seria melhor ir de uma vez, viver tudo o que tenho a viver, saciar essa sede por novas emoções. Às vezes poderia ser ainda melhor não deixar que o tempo passe tão depressa, pausá-lo como se consegue prender a respiração: até o último momento atingível, o último de lucidez, para que assim, quando o tempo chegar a nossa ansiedade o transformasse em ainda mais intenso. Se fosse bom, o faria eterno, se fosse ruim, nos ensinaria a dar a volta por cima. Mas seria melhor ainda viver de poesia. De música. De suspiros. De luar.
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